Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
terça-feira, março 28, 2006
1964
Tentei mudar o mundo
o maximo que conseguí
foi ajustar as horas...
Tentei dizer tudo o que ouvi
mas, na verdade
as palavras não sairam da minha cabeça...
Perguntei a mim mesmo
que diabos aquele gosto amargo
fazia na minha boa, pois não fazia
muito tempo, eu estava acordado.
Subvertidos, vestidos para a guerra
um gole de cachaça e um murro no estomago,
queima o "buxo" e a bandeira da ditadura,
esquece o homem e nasce o herói.
Calma, é só papo...
sopapos e choques elétricos,
mentiras ditas em troca de vida
que diabos de gosto amargo.
Tentei mudar as horas
o maximo que consegui
foi me ajustar ao mundo.
segunda-feira, março 06, 2006
Passa, tempo!
Passa o tempo
mas não me passe para trás
pelo fim da vida, só quero paz
encontrar destinos, um porto e um cais.
Verdades irônicas não me compram
as mentiras bem contadas, talvez sim
cante, conte, me fale ao pé do ouvido
apenas um gemido e nada mais, ou a mais.
Não sou piégas, chato talvez,
romantico nato, natureza barata,
gênio domável, algo tomavel, um drink.
cansei de ser clichê pra você.
Pisar as flores do jardim
com a força do meu pensamento
sozinho observo a noite em desalento
cada estrela uma gota brilhante.
Extravazando egos e mitos
odiando verbos no futuro
petála roxa no lençol branco
detalhes incoparáveis da minha lucidez.
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