quinta-feira, novembro 30, 2006

(des)Esperar


Posso esperar o tempo que for
mas enquanto isso viverei em dor
não acordo com animo de um novo dia
mas com o peso de que mais tarde a noite chegará.

Novas confissões em prantos
dentro do irritante silêncio daquele quarto,
palavras perdidas entre o olhar e a parede,
salobre é o gosto da madrugada de hoje.

o seu vilipêndio ja não me incomoda,
seu sorriso não tem nenhuma graça
e quando penso em tudo que fiz
me desespero, por não ter esperado.

Nenhum caminho me leva a você
tudo que posso e contar as horas
ate que tudo volte a ser como nunca foi,
quem sabe um dia consigo ver cores...