Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
terça-feira, dezembro 20, 2011
Profanados
Profanados
Como és quente teu corpo
ardente és tua alma,
figuras em ti o desejo imensurável,
um fogo transparente de ávidas chamas
consome meu ser ate o gozo...
Boca profana
que suga-me com prazer
emana de seus poros
um aroma de tesão
explosão deliciosa
do meu liquido em tua boca...
Um clima inebriante
que embriaga as almas
num balé imóvel de olhares estáticos
sedução a flor da pele
púbis à púbis
delicada língua que invade...
como é inexplicável
esse prazer que sordidamente
desprende do nosso corpo
a mácula desprezível
que carregamos dentro
do nosso sexo,
luxúria perfeita,
almas lascivas...
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