Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
sexta-feira, outubro 25, 2013
Palavreado!
Segue...
antes mesmo que essa luz te cegue,
siga nessa saga insana,
faça dessa taça um brinde,
comemore, come e morre.
Cale-se...
antes mesmo que entale-se,
alcance esse cálice
encante-se com teu silêncio.
Cresça na crise,
na crista da onda,
onde quer que vá
faça o que quiser.
Faça da foice, faca.
Face de quem foi-se.
Faça-se de quem fica.
Faça em face de foice.
A sorte é o teu acoite,
quem sabe a noite a solte,
e no escuro, cure-se do ex
que sirva de exemplo.
Não creia no que criaram
no crivo do cravo da mão,
escravos de si,
ex-cravos da rosa de salão.
Detesto o destino,
desatino de quem vive,
promessa pra missa
de quem viver, verão.
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