Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
quinta-feira, março 14, 2013
Ir.
Não me poupo
nem do riso
nem do choro
não me guardo
nem do medo
nem da coragem
não me iludo
nem com a fantasia
nem com a realidade
simplesmente
entrego-me,
livro-me de amarras,
nós em âncoras,
permito-me ir,
despretensiosamente ir,
ir até onde posso,
ir até onde quero,
ir até onde me deixarem ir.
segunda-feira, março 04, 2013
Nesse Passo...
e nesse passo
faço o que posso
passo o que penso
não penso o que faço
uma perna de cada vez,
pra não ser passado para trás
é preciso olhar pra frente,
futuro é o que a vida faz da gente
a cada segundo um novo presente
felicidade não é a boca cheia de dentes
é um por todos de uma vez por todas,
ninguem é por ninguem.
corro, só corro
pra sentir o vento na cara
onde a vontade começa
o medo pára...
vou até a onde consigo
e sigo até a onde aconselham
faço o que quero
ate onde penso que posso.
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