Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
quinta-feira, março 14, 2013
Ir.
Não me poupo
nem do riso
nem do choro
não me guardo
nem do medo
nem da coragem
não me iludo
nem com a fantasia
nem com a realidade
simplesmente
entrego-me,
livro-me de amarras,
nós em âncoras,
permito-me ir,
despretensiosamente ir,
ir até onde posso,
ir até onde quero,
ir até onde me deixarem ir.
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