Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Identidade Poeta
Sofrer é carteira de indentidade de poeta
que deixa a porta aberta pra poder
olhar para trás e ter certeza
de que ninguem o segue.
Perde-se em madrugas frias
varadas pela escuridão
onde encontra a luz
necessária para iluminar sua mente,
coração sem chama, sem graça.
Linhas e mais linhas longitudinais
perdidas em frases sentimentais
abriga no papel aquela solidão,
que chega a ser rudimentar,
um homem só, um homo sapiens.
poesia carregada de sofreguidão
cada dia eterno como se fosse nunca
e nunca chega para que seja infinito
acaba antes da hora, antes do beijo
fica apenas no pensamento,
até se desatinar em dor.
sábado, janeiro 14, 2006
Noctívago
Longas noites, dias de até 40 horas
quando não estou fazendo nada
escrevo, escravo da insonia,
café quente, pra despertar do sono,
que nunca vem...
o espelho ja não é mais um retrato 3 x 4,
irreconhecivel a face que se diz minha
olheiras tom bordô, aniquilam o rosto
a beleza está sim, nos olhos de quem vê,
eu? eu já não me vejo.
Ainda sim aquele gosto amargo na garganta
procura espaço entre o céu da boca
e o inferno do estomago, que vazio queima,
como um gole de cachaça branca,
mais pura que minha alma,
inebriante como meu semblante.
As pernas finas e trôpegas
balaçam ao sabor do vento
que nesse apartamento mais
parece um vendaval,
comodos vazios, como esse corpo
escravo daquilo que descreve.
Cigarro aceso, ultimo trago
nasce la fora o sol dos trabalhadores
hora de dormir, eu, vagabundo nato,
de rugas e pavor a luz,
incomodo-me com o dia,
e as verdades que ele me traz.
Boa noite dia.
quando não estou fazendo nada
escrevo, escravo da insonia,
café quente, pra despertar do sono,
que nunca vem...
o espelho ja não é mais um retrato 3 x 4,
irreconhecivel a face que se diz minha
olheiras tom bordô, aniquilam o rosto
a beleza está sim, nos olhos de quem vê,
eu? eu já não me vejo.
Ainda sim aquele gosto amargo na garganta
procura espaço entre o céu da boca
e o inferno do estomago, que vazio queima,
como um gole de cachaça branca,
mais pura que minha alma,
inebriante como meu semblante.
As pernas finas e trôpegas
balaçam ao sabor do vento
que nesse apartamento mais
parece um vendaval,
comodos vazios, como esse corpo
escravo daquilo que descreve.
Cigarro aceso, ultimo trago
nasce la fora o sol dos trabalhadores
hora de dormir, eu, vagabundo nato,
de rugas e pavor a luz,
incomodo-me com o dia,
e as verdades que ele me traz.
Boa noite dia.
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Acontece...
Atravessando o rio a nado
nada do que procuro acho,
e acho tambem, que nada
vai mudar enquanto procuro.
Reprimindo sentimentos
contando as horas pra que a magica aconteça
de uma hora pra outra, outr'ora
o cenario perde as cores e a vida.
e eu, bom eu perco a vergonha na cara
me troco por palavras, por adjetivos bonitos
por coisas, que sei, que nunca falariam para mim,
mesmo assim me sinto grato.
Isso é um sentimento que não muda
cala-se durante um tempo
mas ecoa a cada parede que se rompe,
não tenho medo, sou assim.
Quero cantar belas canções
mesmo sem você merecer ouvi-las,
ao teu lado, por bem ou por mal
seu amor tem que ser meu...
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