domingo, junho 11, 2006

Raso


Raso
Desde a descoberta
ate a aceitação
um momento, um silencio, um não
achar que seria facil
o que era piada no teu riso
brincadeira de amigo.

Pensar que atravessamos noites
perdidos em conversas,
em palavras cobertas de sentimento
talvez frases, disfarces,
lagrimas trocadas por sorrisos
os versos mudos em papel carbono.

Saber que o improvavel
sempre acontece sem querer
não me faz te querer menos,
não me faz te querer mais.
apenas sigo perdendo
aquilo que nunca tive.

entregue a outro colo
teus cabelos afagados
escorrem e correm em direção a mim,
como se pelos meus dedos
quisessem ser tocados.

e nesse ritmo
de vida vazia não separo de mim
nem você nem a poesia,
dissumulado coração
perdendo a razão ao te ver feliz.

e assim, areia fina em dia de ventania
me separo de você
sem nunca ter estado junto,
deixo pra quem chegou primeiro
e agora guia teu caminho.

6 comentários:

Anônimo disse...

uma coisa dessas a gente não esquece nunca.e eu continuo achando lindo,por mais q não tenha algum sentido,eu achar isso...se é q me entende.eu acredito no destino.e vc? hehe um beijo...saiba q te adoro viu? =)

Marjorie Chaves disse...

É o pertencer sem nunca ter pertencido... Querer ter aquilo que não se pode ter.

Belo poema.
=]

Anônimo disse...

Legal. :)

Anônimo disse...

Lindo, lindo, lindo, como sempre!
Beijão bem grande!

Anônimo disse...

porque esse título??

mt boa! x}

Anônimo disse...

excelente rock!
aí! to pensando em investir num livro de obras poéticas... sério msm. meu primo tem distribuidora e tem os contatos... agente podia juntar as nossas e tentar encontrar uma editora... q acha rzp?