Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
quarta-feira, outubro 18, 2006
Desabar
Ah essa tristeza
que me toma de súbito,
quase que por assalto,
com violencia me arrasa
e me joga ao chão,
como martelo contra a pedra.
essa comoção que me demove,
me arrasta com furia, ferindo
arremessando-me contra as rochas
mágoas imaculadas, verdadeiras,
ao ponto de parecer mentira.
Essa dor desmedida
que contamina minh'alma
como um câncer,
que retira-me toda força
arruinando o castelo de areia fina.
Isso não é amor
quem sabe sim o inverso dele
em desproporção,
o antídoto que virou veneno,
a ferida escancarada que você deixou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
P@#$%^&*..pq eu sempre dou um jeito de cai aqui qdo eu to mal hein??
[vou vira emo logo pra pode chora a vontade]
muito lindo, vc me inspira!
Amém!
Postar um comentário