Poesias de palavras soltas, rimas e letras jogadas ao vento inebriantes pelo fato de serem tão sóbrias e que essa sobriedade, encante e deixem trôpegas as pessoas que as lêem.
domingo, dezembro 24, 2006
Grito em silêncio
Cada palavra uma confissão
o verbo conjugado na pessoa perfeita
de um tempo imperfeito
do pretérito que não preferi.
talvez pudesse escolher
aquilo que ja não era meu
e veio a cair como uma luva
na mão errada de quem a teve.
seguirei mudo em meu silencio
ouvindo apenas as notas de meu violão
cansado da canção que todos ja conhecem
hoje eu quero seguir meu rumo.
posso sentir que estou feliz sozinho
seguindo um rumo, um caminho,
aquele que sempre me mantem longe de você
talvez essa sim seja a melhor escolha.
o verbo na primeira pessoa do singular,
assim como eu, unico, inigualavel
tocando as notas dessa valsa torta
pedindo que o dia acabe mudo.
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3 comentários:
Eiiita hein!!!
muito bom muito bom!!!!!!
valsa torta .... hehehehe ... abração my brother!
Apesar de atônito não vou permanecer mudo
mudo não posso mudar muita coisa
não tendo certeza da alma
não posso precisar a existência do corpo
preciso, mais rápido que um piparote
expressar os sentimentos
que de mim saltam garganta afora
não tenho certeza de nada
somente da perseguição sombria da morte
esta nos tira a chance de ser Alfa e Ômega
nesse mundo vago que estamos de passagem
só precisamos fazer uma coisa
viver,
singela e veementemente como se fosse o último dia
e deixamos exclusivamente nossa história
meu instrumento não tem melodia
não vibra suave como um violão
as batidas nas películas são como as no muro da vida
minhas palavras não são doces
falto com respeito
não tenho esmero
por mera apreciação
decidi passar para admirá-la
pois são belas e significativas
suas ternas poesias
Abraços fortes de um amigo esquecido pela multidão.
Feliz pre-aniversário
a canção é sempre a mesma: "alone, together."
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